Há muito tempo que não escrevo nada por aqui, tem muito tempo que eu não escrevo nada por aí.
Quem sabe achei algo pra fazer não sendo na frente de um computador, quem sabe minha criatividade e paciência tenham se esgotado. O que acontece, é que hoje deu vontade de escrever, escrever algo real, assim, que eu senti ao te conhecer.
Te conheci três vezes, a primeira delas sem querer. Na segunda reconheci o teu caráter como um caráter feito do sem querer. Na terceira, foi não querer com o querer, entende?
O que eu te disse, podes nem lembrar, mas era verdade, foi o que eu deveria falar. Não era o que eu esperava, mas era o que eu queria esperar. Não era o que eu imaginava, pois algo assim é difícil de imaginar.
Foi um sem querer deixado, um não querer negado, um querer acontecido. Foi o que se estabeleceu. Foi o que aconteceu. Deixei, deixou, deixastes. E agora, como uma personagem de filme americano, não me nego a lembrar, relembrar e lembrar de novo, cada segundo da imoral recepção, apresentação concebida até aquela falsa partida, que deixou sem eira nem beira, meu dia a dia sem rumo.